As boas colocações que os brasileiros têm garantido em campeonatos mundiais de surf se tornaram um importante meio de divulgação do esporte. Desde a conquista do título de campeão do mundo de Gabriel Medina, em 2014, na ASP World Tour 2014, a procura por aulas de surf mais do que dobrou nas academias e praias do país. Para consolidar ainda mais o esporte em terras brasileiras, Adriano de Souza, conhecido como Mineirinho, garantiu o primeiro lugar no World Surf League, em 2015.

Embora pareçam fatos isolados na história do esporte, estas conquistam representam mais do que o título de bicampeão mundial ao Brasil, mas também quebram paradigmas e mostram que a prática do surf é tão benéfica e positiva como qualquer outra atividade física. A fim de destacar a evolução do surf nos últimos anos e de apresentar casos de pessoas que sempre apostaram nessa atividade como um estilo de vida, a Revista Gol produziu uma matéria especial sobre o assunto. Entre os entrevistados da reportagem está o professor das aulas de surf da academia Mobi Dick Fitness, Luly Martins. Para a revista, o surfista e professor explicou como funcionam as aulas em uma academia e comemorou a nova fase que o surf está vivendo no Brasil. Confira um pedaço da reportagem: “(…) Foi o pai de Heitor Vitor, 10, quem o arrastou para dentro d’água. Moradores de Curitiba, onde não há praia, Clézio Vitor, 42, e o filho fazem aulas  de surf juntos na piscina da academia Mobi Dick Fitness há pouco mais de um ano. ‘A falta de informação me intimidava, mas sempre gostei do esporte e me empolguei quando ele ganhou mais exposição’, conta o técnico eletrônico. (…)  Segundo o professor da dupla, Luly Martins, 36, depois do auge de Medina o número de alunos da modalidade na academia saltou de 20 para 60. ‘Ensinamos técnicas como flexibilidade, postura e manobras’, explica. Uma vez por mês, a escola ainda organiza uma viagem para a Praia de Matinhos, a cerca de 100 quilômetros da capital”.